“Quem faz a verdade, ou seja, pratica o bem, vem à luz”
[Eduardo Honorato Paulo 15/03/2021, Redação CatolicaWeb] O Papa Francisco rezou hoje a oração do Angelus relembrando mais uma vez o Evangelho do dia, hoje o IV domingo da quaresma. Em sua reflexão refletiu sobre o domingo do “Laetare” ou seja, domingo do “Alegrai-vos” onde o Evangelho nos diz que “Deus amou tanto o mundo que entregou o Seu único Filho único”, e ainda nos exorta:
“esta alegre mensagem está no coração da fé cristã: o amor de Deus encontrou seu ápice ao doar o Filho à humanidade fraca e pecadora. Jesus coloca em crise esta expectativa ao se apresentar sob três aspectos: o do Filho do homem exaltado na cruz; o do Filho de Deus enviado ao mundo para a salvação; e o da luz que distingue os que seguem a verdade dos que seguem a mentira“
Francisco também abordou em sua homilia os três aspectos que Jesus se apresenta: O Filho do Homem, o Filho de Deus e a Luz:
Filho do Homem Exaltado na Cruz
“Jesus se apresenta antes de tudo como o Filho do Homem alude à história da serpente de bronze que, pela vontade de Deus, foi criada por Moisés no deserto quando o povo foi atacado por serpentes venenosas; quem foi mordido e olhou para a serpente de bronze foi curado. Da mesma forma, Jesus foi levantado na cruz e os que acreditam n’Ele foram curados do pecado e vivem.“
Filho de Deus enviado ao mundo
“Deus Pai ama os homens ao ponto de ‘dar’ o seu Filho: ele o deu na Encarnação e o deu ao entregá-lo à morte. O objetivo do dom de Deus é a vida eterna dos homens: de fato, Deus envia seu Filho ao mundo não para condená-lo, mas para que o mundo possa ser salvo por meio de Jesus. A missão de Jesus é uma missão de salvação, para todos”.
A Luz
“A vinda de Jesus ao mundo provoca uma escolha: quem escolhe as trevas enfrentará um julgamento de condenação, quem escolhe a luz terá um julgamento de salvação. O julgamento é a consequência da livre escolha de cada um: quem pratica o mal procura as trevas, quem faz a verdade, ou seja, pratica o bem, vem à luz“
O Papa conclui nos convidando a fazer a escolha pela luz, ou seja a escolha pelas boas obras que nos aproxima cada vez mais d’Ele:
“aproximarmo-nos da luz para fazer boas obras”. “Acolher a luz em nossa consciência, para abrir os nossos corações ao infinito amor de Deus, à sua misericórdia cheia de ternura e de bondade. Desta forma, encontraremos a verdadeira alegria e poderemos nos alegrar com o perdão de Deus que regenera e dá vida”.