Santa Joana D’Arc nasceu em Domrémy, em Lorena, França, em 1412. Filha de camponeses, tinha 13 anos quando “ouviu” o misterioso convite para que fosse libertar a França, já quase toda dominada pelos ingleses.
Somente quatro anos depois, aos 17 anos, é que, em obediência às vozes, deixou a casa paterna e partiu para Chinon.
Com trajes masculinos e cabelos cortados apresentou-se a Carlos VIII. Após muita hesitação, o rei confiou-lhe um pequeno exército. Joana D’Arc partiu então para Orléans, sitiada pelos ingleses. Obteve ali a primeira de uma série de vitórias, culminando com a coroação de Carlos VII em Reims. Sentindo-se ameaçado pela popularidade da santa, Carlos VII retirou-lhe o apoio e celebrou um armistício com os ingleses. Indignada, Joana D’Arc recomeçou a luta, mas foi vítima de uma emboscada.
Prisioneira do Conde de Luxemburgo foi vendida para os ingleses. Num processo iníqüo, conduzido por cerca de cem prelados e teólogos, foi condenada a ser queimada viva. A acusação:… Mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, cruel, dissoluta, invocadora de diabos, herege e cismática. Impedida de recorrer ao Papa, Joana D’Arc foi condenada às chamas em Rouen. Era dia 30 de maio de 1431. Entre 1450 e 1456, o seu processo foi revisto e declarada sua inocência. Foi canonizada em 1920, por Bento XV.