A intenção do evangelista é mostrar que os pagãos, os gentios, os povos que viviam além das fronteiras de Israel, reconhecem Jesus como Rei-Messias
Segundo a tradição, os Reis Magos eram três: Gaspar, cujo nome significa “Aquele que vai inspecionar”; Melquior, que quer dizer: “Meu Rei é luz”; e Baltasar, que se traduz por: “Deus manifesta o Rei”.
Tudo indica que os Magos eram astrólogos procedentes da Babilônia, a terra da astrologia por excelência. A referência à visita dos Magos encontra-se assim descrita em Mateus: “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram magos do Oriente à Jerusalém, perguntando: ‘Onde está o Rei dos judeus recém-nascido? Com efeito, vimos a sua estrela no céu surgir e viemos homenageá-lo’” (Mt 2,1-3ss; cf. Lc 2,1-7).
A intenção do evangelista é mostrar que os pagãos, os gentios, os povos que viviam além das fronteiras de Israel, reconhecem Jesus como Rei-Messias. Ao passo que o povo judeu rejeita o Salvador nascido em seu seio. Ouro, incenso e mirra simbolizam as riquezas e os perfumes da Arábia, oferecidos como tributo ao Rei dos Reis, Jesus. Os padres da Igreja vêem no ouro o símbolo da realeza de Jesus; no incenso, a sua divindade; e na mirra, a paixão de Cristo.
Na adoração dos Magos cumprem-se as profecias messiânicas: Eu vejo – mas não agora, eu contemplo – mas não de perto: um astro procedente de Jacó se torna chefe, um cetro se levanta, procedente de Israel. (Números 24,17ss.; cf. também Isaías 49,23; 60,5 ss.; Salmo 72,10-15).