A santa padroeira das causas impossíveis
Nasceu em 1381, em Roccaporena, na Úmbria, Itália. De seu nome de batismo Margherita originou o nome Rita, pelo qual é conhecida em todo mundo católico. Um tanto contrariada acabou fazendo o gosto dos pais: casou-se com um jovem temperamental e violento e tiveram filhos.
Durante os 18 anos em que esteve casada, tudo fez para que a paz e a harmonia fossem mantidas. E à custa de muita oração conseguiu abrandar o temperamento do marido.
Um dia, entretanto, Paulo Ferdinando foi assassinado e jogado à beira de uma estrada. Os dois filhos juraram vingar o pai. Impotente ante o ódio dos filhos pediu a Deus que os levasse antes que se manchassem de sangue. Seja lá por que desígnios de Deus, suas preces foram ouvidas. Abalada pela morte do marido e dos filhos, quis recolher-se ao convento das agostinianas de Cássia, mas não foi aceita. Rezou, então, fervorosamente aos santos de sua devoção: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino. Contam os biógrafos que estes santos arrombaram as portas do convento e a fizeram entrar.
Por 14 anos, até sua morte, trouxe na testa um estigma, associando-se assim à paixão de Cristo. Morreu no mosteiro de Cássia em 1457 e foi canonizada em 1900.