Sofreu o martírio durante a perseguição do imperador Antonino Pio
Santo Higino viveu na metade do século II. Sofreu o martírio durante a perseguição do imperador Antonino Pio. O imperador Adriano havia estabelecido que os cristãos deviam “ser objeto de uma denúncia em regra e de um processo regular e não podiam ser condenados sem ter violado uma lei”.
Ser e confessar-se cristão já não constituía uma sanção legal. Era preciso que alguma lei fosse violada. Apesar disso, não tinham cessado as perseguições e os martírios. No reinado de Antonino Pio, tais decretos foram ignorados, e, de novo recrudesceu a perseguição. Além de Santo Higino, também Pio I sofreu o martírio. Santo Higino foi ardoroso defensor da fé recebida dos apóstolos contra os gnósticos.
Estes procuravam reduzir a revelação a uma simples filosofia. Afirmavam que existia uma fé comum, própria dos incultos, e uma ciência reservada aos doutos. Além do combate aos gnósticos, Santo Higino reestruturou os serviços da Igreja, instituiu as ordens menores, visando a uma melhor preparação dos sacerdotes. Morreu por volta do ano 104.